Instalação do Moinho de Vento

No dia 10/04/2013 foi instalado na Fazenda Dallas o ícone da Holanda “Moinho de Vento”, este foi confeccionado uma pessoa muito especial.

“Um moinho de vento significa muito mais que poder, significa liberdade.”

O mais antigo moinho de vento europeu é o da Inglaterra em 1185, distintos dos moinhos orientais nomeadamente por serem de eixo horizontal. Em Portugal a sua existência é citada num documento de 1303, mas é de admitir que a sua introdução tenha sido anterior. Falar de moinhos é falar de história, de evolução, de sociedade, de cultura.

Segue abaixo uma história de um menino que apesar da sua dificuldade, conseguiu realizar seus sonhos porque nunca deixou de ser PERSISTENTE.

William Kamkwamba, nascido em Malauí, um dos países mais pobres da África sempre acreditou num futuro diferente ao de seus familiares. Em 2001, quando tinha 13 anos, a região onde morava foi assolada por uma seca e a plantação de sua família acabou devastada. Sem poder pagar os oito dólares anuais por sua educação, William foi forçado a deixar a escola e a ajudar a família num momento em que milhares de pessoas pelo país morriam de fome. Apesar de todos os obstáculos, o adolescente encontrou numa pequena biblioteca próxima a sua casa o caminho para persistir em seus sonhos. O testemunho do que com muita curiosidade e imaginação, conseguiu vencer as adversidades para melhorar a vida de todos a sua volta é o mote do livro “O Menino que Descobriu o Vento”. Nele, William conta como descobriu pela leitura dos livros o funcionamento dos moinhos de vento. O menino decidiu apostar num projeto audacioso: construir um aparato para oferecer à família eletricidade e água encanada, luxos aos quais apenas 2% da população do Malauí têm acesso. Ao utilizar materiais improvisados, recolhidos em ferros-velhos, conseguiu construir dois moinhos que mudariam sua vida por completo. “Não podia aceitar aquele destino como futuro”, aponta o autor sobre o que o motivou a persistir na ideia por quatro anos. Logo, a notícia tornou-se uma inspiração para o mundo. A partir daí, o feito de William ganhou o boca a boca e o jovem foi convidado para falar sobre sua experiência no TED Global (instituição não governamental especializada em dar espaço para divulgação de novas ideias). “Mesmo sem poder frequentar a escola, ia com regularidade a uma biblioteca e, ainda que tivesse dificuldade para ler em inglês, conseguia compreender os livros por meio de imagens e diagramas. Dessa maneira, pude construir um circuito elétrico que seria o primeiro passo para o moinho”, explica William, que foi taxado de louco por amigos e parentes. “Respondia às pessoas dizendo que o moinho existia nos livros e que, portanto, era um sonho possível”.

Fonte: Objetiva

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